quarta-feira, 27 de julho de 2011

Você consegue falar em público?

A ocasião de falar em público é sempre um momento tenso. Pelo menos para grande maioria das pessoas é... principalmente a primeira vez. São poucas as que conseguem se manter calmas, tranquilas e relaxadas antes de uma explanação. Lembrando da apresentação de maio no Fórum de Gestores de Clubes, em Campinas, e pensando nas inúmeras pessoas que se preocupam com este momento, procurei um texto sobre o assunto. Tem umas dicas bem legais!


Falar em público é fácil?

Hoje quero falar com você que faz apresentações em público ou mesmo em reuniões. Falar em público é fácil, basta tomar cuidado com os 7 erros + comuns:


-Nervosismo - O executivo sabe perfeitamente o assunto que vai comunicar, mas como não tem controle da própria emoção não consegue domar a ansiedade que toma conta na hora da explanação. O segredo primeiro e principal é respirar muito antes de começar a falar. Uma boa respiração é a responsável pela calma na hora “H”.


-A estrela do show - Todos acreditam que o orador é a pessoa mais importante da comunicação. Em verdade o correto é o oposto: a platéia é a figura principal, pois é ela quem vai comprar a idéia, o produto ou projeto. Falar coisas que sejam úteis e tragam benefícios para quem escuta é a maneira de conquistar a parceria e interesse da audiência.


-Voz monótona - Falas sem entusiasmo, calor e ênfase são habituais em 9 entre 10 executivos. Todos se preocupam com o que vão falar e não em como fazê-lo. Usam um tom da voz que mais se parece com um sussurro. A platéia, como é de se esperar, dorme, boceja de tédio e olha no relógio a cada minuto e meio. É preciso lembrar que a voz embeleza a fala; a ênfase valoriza as palavras e o ritmo vocal dá dinamismo.


-Pouca objetividade - Muitas falas são prolixas ou sem foco e não atingem o objetivo desejado. Falas prolixas enrolam a platéia e, as sem foco, não levam a lugar nenhum. É preciso lembrar-se de que as falas modernas são mais enxutas, focadas e pontuais. Ninguém mais tem tempo a perder com enrolação.


- Excesso de informação – Há uma confusão geral: falar em público não é aula e o palestrante não é professor, são cenários absolutamente diferentes. Numa aula acadêmica, todas as informações precisam ser ditas, estudas, analisadas e há tempo para isso: meses ou anos. A fala em público é exatamente o oposto já que a intenção não é formar, mas informar. O ponto essencial precisa ser bem explanado para conseguir ser atingido. Para isso dar certo é bom pensar: O que quero dizer? O que é importante? O que é vital? O que é essencial?


- Excesso de transparências – quando o projetor apareceu foi uma alegria geral. Todos acreditaram estar a salvo, e se agarraram a essa tecnologia como a uma tábua de salvação. Hoje, o uso excessivo de recursos visuais é quase uma piada.
A função do projetor é roteirizar e pontuar e não aparecer mais do que o orador.


-Postura - por causa do nervosismo quase ninguém têm uma postura natural: ou são dançarinos com exagero na movimentação ou se transformam em estátuas imóveis e sem expressividade. O corpo precisa ser leve, ágil e entusiasmado. É bom lembrar que a platéia, além de ouvindo está olhando para você.


Autora: Thaís Alves
Fonte: Jornal da Comunicação Corporativa

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